sábado, 25 de abril de 2009

BARULHO

O Profissão Repórter dessa semana abordou o tema do barulho. Os repórteres saíram as ruas a procura de pessoas que gostam e que não aguentam mais o barulho. Caco Barcellos acompanhou um homem que não escutava absolutamente nada há nove anos.
Os repórteres Thiago Jock e Caio Cavechinni foram à um campeonato de som auto motivo, onde vence quem tiver mais decibéis. 
Nossa querida e linda Mariane Salerno foi acompanhada do repórter Felipe Gutierrez entrevistar os moradores que tem apartamentos sobre tunéis e em beira de viadutos, no Rio de Janeiro. Eles mostraram como é a vida de pessoas que vivem com a difícil rotina de ouvir barulhos de automóveis 24h por dia. Além da poluição sonora tem a poluição do ar. Vendo-se sem escapatória obrigam-se a fechar as janelas e viverem presos no se u próprio apartamento, fugindo do caus sonoro da cidade grande. 
A espetacular Gabriela Lian e Felipe Suhre foram a vila Madalena, um bairro agitado de São Paulo, onde tem vários bares que abusam da lei, e deixam o som ligado até altas horas da madrugada incomodando os moradores vizinhos. Eles entrevistaram os moradores que são incomodados pelo barulho que os oito bares da rua produzem, revoltados com a falta de consciência e de respeito dos donos dos bares eles denunciaram ao órgão publico responsável,  mas este não fez nada e deram um prazo se até 50 dias para averiguarem a situação.
O admirável Caco Barcellos acompanhou um cidadão que há nove anos não sabia o que era o barulho. Para voltar a ouvir ele fez uma cirurgia de implante cloclear, Caco acompanhou o momento em que ligaram o aparelho e o humilde lavrador se emociona ao escutar sua voz novamente.

Sentimos a falta da nossa querida Thais Itaqui, que não apareceu nesse programa, mas temos esperança que na próxima terça poderemos vê-la esbanjando carisma e talento no programa incrível, que é o Profissão Repórter! Thais uma semana basta para ficarmos com saudades suas. 

Gabriela Lian e a Mariane Salerno, em especial, 
estão de parabéns pelo seu trabalho e pela reportagem que fizeram nesse programa.
 Vocês, a cada programa, nos encantam mais. 
O Trio Mais Fiel do Brasil admira muito vocês. 

Deixamos aqui, mais uma vez, os nossos parabéns a toda a equipe que colaborou para esse programa.
 
Maryna Cristiane Nita Lima

Veja as fotos do programa exibido no dia 21/04/2009:









sábado, 18 de abril de 2009

PROFISSÃO REPÓRTER VOLTA COM TUDO NESSA NOVA TEMPORADA

Na última terça-feira, dia 14, a TV Globo voltou a exibir o programa que todos nós esperávamos, iniciou-se a temporada 2009 do Profissão Repórter. O primeiro programa abordou o temas sobre o peso e as medidas: obesidade, bulimia e anorexia; contou também com a estreia do jovem repórter Felipe Suhre e com o concurso para o novo repórter do programa que será escolhido através das inscrições feitas pelo site do programa.
Nossa querida Gabriela Lian esbanjou talento na reportagem sobre a obesidade. Ela acompanhou a tragetória de uma moça que fez cirurgia para a redução do estômago, acompanhou sua vida antes, durante e depois da cirurgia. Presenciou os momentos antes em que ela fez seu ultimo banquete, estava ao seu lado na sala de cirurgia e a felicidade da moça após três meses e de todo o tratamento para perder peso. 
Já a Thais Itaqui, que estava ao lado do novo repórter, acompanhou o caso de uma moça que sofre com a bulimia. Ela e o Felipe Suhre viram de perto o que uma pessoa com bulimia é capaz de fazer para não engordar. Entraram na intimidade da garota e mostraram o problema dela. Caco Barcellos acompanhou de perto a criação dessa reportagem e os repórteres tiveram que voltar a Ribeirão Preto, atrás da menina, para concluir a reportagem, e mostrar o que é, realmente , a bulimia. A Thais e o Felipe mostraram tudo isso com muito talento e competência, a matéria ficou otima, tenho certeza que o Brasil todo entendeu o que acontece com uma pessoa que sofre com a bulimia.
Tivemos também a reportagem que mostrou o drama de quem sofre com a anorexia. 
A Mariane Salerno não participou desse Profissão, só podemos vê-la nos bastidores, enquanto o Caco Barcellos apresentava o programa. Mariane, estamos com muita saudades sua, esperamos que você apareça, mostrando todo seu talento no próximo programa. Sentimos sua falta!

A todos os envolvidos na exibição deste programa o nossos PARABÉNS! Vocês foram incrivéis, espero que a cada programa vocês mostrem todo o talento que mostraram nesse primeiro. A temporada está só no começo, mas já deu para sentir o que vem pela frente.

Boa sorte a todos!

Maryna Cristiane Nita Lima

Veja as fotos do programa exibido no dia 14/04/2009:













domingo, 1 de fevereiro de 2009

Curiosidades [paaarte trêÊês]

Eu (mariana) que me encontro entre a cruz e a espada, melhor dizendo entre o jornalismo e o direito, resolvi mostrar aqui a importância do direito no jornalismo. Que sem dúvida muito importante messsssmo.

A importância do Direito no Jornalismo

Lembra da assassina da Daniela Perez, a Paula Thomaz? Ou melhor, assassina não, a mulher que assassinou Daniela Perez. Sim, a mudança de expressões nesse caso faz diferença, e muita. Paula já pagou sua dívida com a sociedade e tem direito ao esquecimento, ou seja, não pode mais ser chamada de assassina. Esse tipo de cilada já fez muitos jornalistas e veículos de comunicação serem condenados em processos judiciais movidos por pessoas citadas nas matérias. Foi com o objetivo de fugir disso que a Advogada do Grupo Abril, Ana Dutra, ministrou uma palestra aos alunos do Curso Abril de Jornalismo que tinha como tema o direito para jornalistas.
O primeiro ponto levantado pela advogada foi: "todo jornalista é responsável por aquilo que publica. Como há várias formas de contar a mesma história, por que não 'aliviar' nos termos usados". Publicar o off? Não pode. Dizer que alguém é homossexual? Também não, a menos que a pessoa assuma publicamente. Chamar o Collor de corrupto? Muito menos, já que ele foi inocentado e dizer isso seria difamação. Mas, então, por que na época em que ele era presidente alguns jornalistas disseram isso e não foram punidos? Porque isso, naquele momento, era uma verdade. Todas essas sutilezas prenderam a atenção dos alunos e instigaram um debate acalorado sobre as questões jurídicas do jornalismo.
Ana contou que acompanha a maioria dos fechamentos das revistas do Grupo Abril e dá sugestões quando julga que os textos podem dar margem a qualquer tipo de problema legal. Ela também contou o segredo de tantos processos ganhos na justiça: "é guardar tudo! Guardem todo o material que puder comprovar que vocês estão dizendo a verdade", aconselhou.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Curiosidades [paaarte doois]

Ser repórter é estado de espírito. Ser jornalista é profissão

Há vários dias esse pensamento vem me martelando a cabeça. Outros assuntos – último ano do ensino médio, vestibular se aproximando e a volta as aulas – vêm à tona todos os dias, mas esse pensamento está sempre à espreita. Muito tem se falado sobre a profissão do jornalista e volta e meia surgem projetos de lei polêmicos que jogam luzes (ou seria o contrário?) sobre o ofício que pretendo escolher. Mas não é esse o meu tema.
Na verdade quero refletir sobre os(des)caminhos dessa profissão que, como muitas, vai do céu ao inferno em poucos segundos. É comum pessoas invejarem jornalistas por sua proximidade com artistas e poderosos de toda sorte, porém as mesmas pessoas são capazes de lhes jogar pedras por desnudarem a vida de famosos e outros nem tanto, as chamadas celebridades instantâneas. Esse é apenas um filão do jornalismo, responsável por picos de vendas de revistas ilustradas ou o ibope de programas sensacionalistas de rádio e TV. Nada contra, afinal, the show must go on... Em outras palavras, é preciso dar carne aos leões, fomentar o circo de futilidades e horrores que desde Roma Antiga fascina homens e mulheres.
O jornalista pode ter múltiplas funções – editor, redator, diagramador –, que vão ganhando novos nomes ou sendo substituídas à medida em que a tecnologia avança. Outro dia, pasmem, li na internet que um site de notícias nos Estados Unidos chegou à conclusão de que um computador faz melhor e mais rápido o trabalho de um jornalista. A notícia (deve ter sido escrita por um computador) não dava muitos detalhes sobre como a coisa funciona. Porém, por mais eficientes que sejam os computadores, por enquanto, ainda são ferramentas, e nada substitui a sensibilidade e o faro de um bom repórter.
O repórter é antes de tudo um cara curioso, até chato. Detalhista, insistente, pentelho mesmo. Não pode desistir diante de um rosto fechado, uma secretária mais realista que o próprio chefe, um segurança carrancudo, um telefone que insiste em dar sinal de ocupado. Precisa ser persuasivo, obstinado, apaixonado. Pronto! Chegamos ao ponto crucial: impossível ser repórter sem gostar do que faz, sem ter vontade de fuçar aquele assunto mais e mais, de checar uma informação nova, buscar o contraponto, atiçar a polêmica.
Repórter que é repórter não teme passar do horário, não rejeita pauta e disso muito se aproveitaram (e ainda se aproveitam) os chefes de ocasião. Parece até que o chefe de reportagem tem um faro especial para adivinhar o dia daquela consulta que você levou um mês para conseguir marcar...(risos)
A assessoria de imprensa começou a se disseminar no Brasil na época da ditadura. Era coisa de jornalista velho e/ou acomodado, gente que tinha medo de ir para a rua e cobrir passeata de estudante, de ver o pau comendo ou preferia que tudo continuasse como estava.
Com o tempo, o papel do assessor mudou. Hoje, muitos deles auxiliam o repórter a encontrar as melhores fontes, sugerem pautas interessantes (os mais competentes) e, muitas vezes, nos poupam tempo, o que é muito útil para quem tem várias matérias para fazer. Nada tenho contra o assessor ou esse nicho do mercado de trabalho. O que me incomoda é constatar que a maioria dos jovens profissionais está se consolidando como assessor sem experiência suficiente (às vezes, nenhuma) como repórter. E o pior, ele nem se dá conta disso!
Em geral, o assessor faz uma matéria de mão única. Caso contrário, vai levar um puxão de orelha do seu assessorado. Ninguém gosta de ser notícia graças a suas facetas menos positivas. O assessor pode até estar cheio de boa vontade, mas com o tempo vai se habituando ao discurso ufanista em que o "que poderá ser" vira manchete como coisa pronta e acabada.
Diante disso, onde fica a paixão, contar o que viu, o que sentiu, botar vida na matéria? Que coisa mais fora de moda... Hoje em dia procura-se ir o mínimo possível para a rua, isso toma tempo, gasta dinheiro da empresa. Para que existe telefone, internet? Ctrl+c, ctrl+v é a nova roupagem da velha gilette press. Nada se cria, tudo se copia.
As pessoas estão deixando de ler jornal, reclamam. As pessoas não têm tempo, nem saco para ler, sobretudo matérias longas. Ok, você venceu. Mas quem vai descrever, narrar a vida cotidiana para os que vierem depois? Os escritores? Os colunistas? Os blogueiros? Talvez seja isso mesmo e esteja em curso uma revolução na comunicação de massa da qual ainda não nos demos conta. O verdadeiro repórter não está nos bancos das escolas de comunicação. Na faculdade obtém-se apenas mais um diploma, que vai garantir melhores salários quando se conseguir passar num bom concurso público. O repórter de boa cepa está em seu apartamento filmando armações de traficantes e viciados como a velhinha que ganhou mais que 15 minutos de fama e uma senhora dor de cabeça no Rio de Janeiro.
Ser jornalista é uma profissão nobre ou não, como qualquer outra, dependendo do uso que se faz dela, da ética de cada um. Ser repórter é estado de espírito, é pedreira, é escolher o caminho mais difícil pelo simples prazer da aventura. Que o diga o finado Tim Lopes, um dos repórteres mais valentes da geração dos anos 70.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Curiosidades

Depois de muito tempo sem postar, achei interessante mostrar aqui o que é o Jornalismo,algumas curiosidades sobre essa profissõa, o que um jornalista faz, afinal somos fãs de três jovens repórteres. Espero que gostem e tire dúvidas sobre essa profissão.

Jornalismo é a atividade profissional que consiste em lidar com notícias, dados factuais e divulgação de informações. Também define-se o Jornalismo como a prática de coletar, redigir, editar e publicar informações sobre eventos atuais. Jornalismo é uma atividade de Comunicação.
Ao profissional desta área dá-se o nome de jornalista. O jornalista pode atuar em várias áreas ou veículos de
imprensa, como jornais, revistas, televisão, rádio, websites, weblogs, assessorias de imprensa, entre muitos outros.


Notícia:

A notícia é um formato de divulgação de um acontecimento por meios jornalísticos. É a matéria-prima do Jornalismo, normalmente reconhecida como algum dado ou evento socialmente relevante que merece publicação numa mídia. Factos políticos, sociais, econômicos, culturais, naturais e outros podem ser notícia se afectarem indivíduos ou grupos significativos para um determinado veículo de imprensa. Geralmente, a notícia tem conotação negativa, justamente por ser excepcional, anormal ou de grande impacto social, como acidentes, tragédias, guerras e golpes de estado. Notícias têm valor jornalístico apenas quando acabaram de acontecer, ou quando não foram noticiadas previamente por nenhum veículo. A "arte" do Jornalismo é escolher os assuntos que mais interessam ao público e apresentá-los de modo atraente. Nem todo texto jornalístico é noticioso, mas toda notícia é potencialmente objeto de apuração jornalística.


Quatro fatores principais influenciam na qualidade da notícia:

Novidade: a notícia deve conter informações novas, e não repetir as já conhecidas
Proximidade: quanto mais próximo do leitor for o local do evento, mais interesse a notícia gera, porque implica mais diretamente na vida do leitor.
Tamanho: tanto o que for muito grande quanto o que for muito pequeno atrai a atenção do público.
Relevância: notícia deve ser importante, ou, pelo menos, significativa. Acontecimentos banais, corriqueiros, geralmente não interessam ao público.


Notícias chegam aos veículos de imprensa por meio de repórteres, correspondentes, agências de notícias e assessorias de imprensa. Eventualmente, amigos e conhecidos de jornalistas fornecem denúncias, sugestões de pauta, dicas e pistas, às vezes no anonimato, pelo telefone ou por e-mail.
Nos
EUA, é comum a figura do news-hawk (falcão-de-notícia), uma espécie de informante-apurador contratado pelo jornal, que anda em busca de assuntos que potencialmente possam gerar notícias.

Trabalho do jornalista:

A atividade primária do Jornalismo é a observação e descrição de eventos, conhecida como reportagem
"O quê" - o fato ocorrido
"Quem" - o personagem envolvido
"Onde" - o local do fato
"Quando" - o momento do fato
"Por quê" - a causa do fato
"Como" - o modo como o fato ocorreu


A essência do Jornalismo, entretanto, é a seleção e organização das informações no produto final (jornal, revista, programa de TV etc.), chamada de edição. O trabalho jornalístico consiste em captação e tratamento escrito, oral, visual ou gráfico, da informação em qualquer uma de suas formas e variedades. O trabalho é normalmente dividido em quatro etapas distintas, cada qual com suas funções e particularidades: pauta, apuração, redação e edição.


A pauta é a seleção dos assuntos que serão abordados. É a etapa de escolha sobre quais indícios ou sugestões devem ser considerados para a publicação final.

A apuração é o processo de averiguar informação em estado bruto (dados, nomes, números etc.). A apuração é feita com documentos e pessoas que fornecem informações, chamadas de fontes. A interação de jornalistas com suas fontes envolve freqüentemente questões de confidencialidade.
A redação é o tratamento das informações apuradas em forma de texto verbal. Pode resultar num texto para ser impresso (em jornais, revistas e sites) ou lido em voz alta (no rádio, na TV e no cinema).
A edição é a finalização do material redigido em produto de comunicação, hierarquizando e coordenando o conteúdo de informações na forma final em que será apresentado. Muitas vezes, é a edição que confere sentido geral às informações coletadas nas etapas anteriores. No
jornalismo impresso (jornais e revistas), a edição consiste em revisar e cortar textos de acordo com o espaço de impressão pré-definido. A diagramação é a disposição gráfica do conteúdo e faz parte da edição de impressos. No radiojornalismo, editar significa cortar e justapor trechos sonoros junto a textos de locução, o que no telejornalismo ganha o adicional da edição de imagens em movimento.

Estas três mídias citadas têm limites de espaço e tempo pré-definidos para o conteúdo, o que impõe restrições à edição. No chamado webjornalismo, ciberjornalismo ou "jornalismo online", estes limites teoricamente não existem.

A inexistência destes limites começa pela potencialidade da interação no jornalismo online, o que provoca um borramento entre as fronteiras que separam os papéis do emissor e do receptor, anunciando a figura do interagente. Esta prática tem se difundido como "jornalismo open source", ou o jornalismo de código aberto, onde informações são apuradas, redigidas e publicadas pela comunidade sem a obrigação de serem submetidas às rígidas rotinas de produção e às estruturas organizacionais das empresas de comunicação.

De acordo com a pesquisadora Catarina Moura, da Universidade da Beira Interior (Portugal), Jornalismo Open Source "implica, desde logo, permitir que várias pessoas (que não apenas os jornalistas) escrevam e, sem a castração da imparcialidade, dêem a sua opinião, impedindo assim a proliferação de um pensamento único, como o pode ser aquele difundido pela maioria dos jornais, cuja objectividade e imparcialidade são muitas vezes máscaras de um qualquer ponto de vista que serve interesses mais particulares que apenas o de informar com honestidade e isenção o público que os lê". (artigo disponível em http://www.bocc.ubi.pt)

Mídias e veículos de imprensa:

O Jornalismo é realizado em uma grande variedade de mídias: jornais, televisão, rádio e revistas, além do mais recente jornalismo online na Internet. Cada tipo de mídia define um determinado suporte, ou seja: papel, som, celulóide ou vídeo, por radiodifusão ou teledifusão eletrônicas.


Mídia Veículos
impresso jornais, revistas
digital portais, websites, revistas em
CD-ROM, boletins por e-mail
televisão emissoras e redes de TV
rádio emissoras de rádio, webrádios


Funções jornalísticas:

As funções que os jornalistas podem exercer na profissão variam de mídia para mídia, de canal para canal e de veículo para veículo. Às vezes a mesma função recebe nomes distintos em empresas diferentes. Basicamente, as três funções fundamentais são a reportagem (coleta de informações), a redação (organização destas em texto) e a edição (seleção e hierarquização das informações no produto final).


O texto jornalístico:

O produto da atividade jornalística é geralmente materializado em textos, que recebem diferentes nomenclaturas de acordo com sua natureza e objetivos. Uma matéria é o nome genérico de textos informativos resultantes de apuração, incluindo notícias, reportagens e entrevistas. Um artigo é um texto dissertativo ou opinativo, não necessariamente sobre notícias, e nem necessariamente escrito por um jornalista.Redatores geralmente seguem uma técnica para hierarquizar as informações, apresentando-as no texto em ordem decrescente de importância. Esta técnica tem o nome de pirâmide invertida, pois a "base" (lado mais largo, mais importante) fica para cima (início do texto) e o "vértice" (lado mais fino, menos relevante) fica para baixo (fim do texto). O primeiro parágrafo, que deve conter as principais informações da matéria, chama-se "lide" (do inglês lead, ou "principal"). O texto é geralmente subdividido em "capítulos" agrupados por tema, chamados retrancas e sub-retrancas, ou matérias coordenadas.O conjunto de técnicas e procedimentos específicos para a atividade de redação jornalística é chamado de técnica de redação. As matérias apresentam, quase sempre, relatos de pessoas envolvidas no fato, que servem para tanto validar (por terceiros) as afirmativas do jornal (técnica chamada de documentação) quanto para provocar no leitor a identificação com um personagem (empatia). No jargão jornalístico, os depoimentos destes personagens chamam-se aspas.Apesar de as matérias serem geralmente escritas em estilo sucinto e objetivo, devem ser revisadas antes de serem publicadas. O profissional que exerce a função de revisão, hoje figura rara nas redações, é chamado de revisor ou copy-desk.

Tipos de texto jornalístico:

notícia - de carácter objectivo, composto pelo 'LIDE' e o corpo da notícia:
--> No 'LIDE' tenta-se responder a seis perguntas: quem , o quê , onde , quando , porque ,como , a ausência destas pode dever-se a dados não apurados;
--> No corpo da notícia desenvolve-se gradualmente a informação em cada parágrafo, por isso a informação é cada vez mais elaborada, detalhada.


matéria - todo texto jornalístico de descrição ou narrativa factual. Dividem-se em matérias "quentes" (sobre um fato do dia, ou em andamento) e matérias "frias" (temas relevantes, mas não necessariamente novos ou urgentes). Existem ainda os seguintes subtipos de matérias:
--> Matéria leve ou feature - texto com informações pitorescas ou inusitadas, que não prejudicam ou colocam ninguém em risco; muitas vezes este tipo de matéria beira o entretenimento;
--> Suíte - é uma matéria que dá seqüência ou continuidade a uma notícia, seja por desdobramento do fato, por conter novos detalhes ou por acompanhar um personagem;
--> Perfil - texto descritivo de um personagem, que pode ser uma pessoa ou uma entidade, um grupo; muitas vezes é apresentado em formato testemunhal;
--> Entrevista - é o texto baseado fundamentalmente nas declarações de um indivíduo a um repórter; quando a edição do texto explicita as perguntas e as respostas, seqüenciadas, chama-se de ping-pong.

opinião ou editorial - reflete a opinião apócrifa do veículo de imprensa (não deve ser assinado por nenhum profissional individualmente).

artigo - texto eminentemente opinativo, e geralmente escrito por colaboradores ou personalidades convidadas (não jornalistas).

crônica(br) ou crónica(pt) - texto que registra uma observação ou impressão sobre fatos cotidianos; pode narrar fatos reais em formato de ficção.

nota - texto curto sobre algum fato que seja de relevância noticiosa, mas que apenas o lide basta para descrever; muito comum em colunas.

chamada - texto muito curto na primeira página ou capa que remete à íntegra da matéria nas páginas interiores.

texto-legenda - texto curtíssimo que acompanha uma foto, descrevendo-a e adicionando a ela alguma informação, mas sem matéria à qual faça referência; tem valor de uma matéria independente.

Situação dos jornalistas no mundo:

Em diversos países de regime democrático, o trabalho jornalístico é protegido por lei ou pela constituição. Isto inclui, muitas vezes, o direito de o jornalista preservar em segredo a identidade de suas fontes, mesmo quando interpelado judicialmente.O artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos do Homem estabelece normas para a liberdade de expressão e de imprensa.No entanto, segundo a organização Repórteres sem Fronteiras (Reporters Sans Frontières), 42 jornalistas foram mortos no ano de 2003, principalmente na Ásia, enquanto outros 766 estavam presos.
O futuro do jornalismo passa pela adequação dos profissionais da área às novas mídias emergentes. Todo bom profissional não poderá deixar de observar esses novos meios. O profissional tem de se adaptar aos novos mecanismo das teconologias, além disso ele precisa ser polivalente para continuar no mercado.A independência dos profissionais da área tem sido um grande debate, o que pode ser observado no livro "O que é Jornalismo" (Brasiliense, 1980), de
Clóvis Rossi.
"Jornalismo, independentemente de qualquer definição acadêmica, é uma fascinante batalha pela conquista das mentes e corações de seus alvos: leitores, telespectadores ou ouvintes. Uma batalha geralmente sutil e que usa uma arma de aparência extremamente inofensiva: a palavra, acrescida, no caso da televisão, de imagens. Entrar no universo do jornalismo significa ver essa batalha por dentro, desvendar o mito da objetividade, saber quais são as fontes, discutir a liberdade de imprensa no Brasil."

Situação dos jornalistas no Brasil:

O primeiro sindicato de jornalistas no Brasil foi fundado em 1934, na cidade de Juiz de Fora. Quatro anos depois, houve a primeira regulamentação da profissão. Conforme disposto no AI-5 de 13 de dezembro de 1968, o diploma de curso superior de Jornalismo é obrigatório para o exercício da profissão, por força de lei. Atualmente, há cerca de 120 cursos de graduação na área, formando quase 5.000 jornalistas a cada ano em todo o país. Diversas empresas de comunicação, para cortar custos, têm substituído jornalistas experientes por recém-formados ou estagiários, que recebem pagamento menor para executar o mesmo trabalho. Muitos sindicatos brasileiros reclamam que o excesso de mão-de-obra disponível provoca a desvalorização dos salários da categoria. De acordo com pesquisa do Sindicato dos Jornalistas paulista, com base em dados de 1999 do Ministério do Trabalho, a remuneração média paga aos profissionais da categoria no país era de R$ 1.988 (ou US$ 710). A melhor média salarial era dos funcionários de agências (US$ 982), seguidos pelos jornalistas de jornais (US$ 727), revistas (US$ 622), televisão (US$ 616), assessoria de imprensa (US$ 256) e rádio (US$ 203).

terça-feira, 13 de janeiro de 2009


BEM VINDA MARIANE SALERNO 

Agora nossa constelação tem mais uma estrela: Mariane Salerno!


domingo, 21 de dezembro de 2008

Entrevista com Gabriela Lian

Temos essa semana uma entrevista com a rpórter Gabriela Lian deu para o site da faculdade em que estudou. Está muito legal a esntrevista, ela fala de várias coisas, de como começou e tal. Leiam.

NO CAMINHO CERTO


Dedicação é a palavra-chave para tudo o que a repórter Gabriela Lian faz


“Eu nunca fui uma aluna brilhante, de tirar dez em qualquer texto que escrevia. Eu tinha que ralar muito e o meu espaço foi conseguido com muita dedicação”. Assim, a jornalista Gabriela Lian, do programa Profissão Repórter, da Globo, resume o modo como chegou onde está, trabalhando ao lado de um dos jornalistas mais admirados dos estudantes deste ofício, Caco Barcellos.

A repórter de 25 anos, formada pela Cásper em 2005, esteve presente no primeiro dia da Semana de Jornalismo deste ano, ao lado do veterano Ricardo Kotscho, em uma palestra que debateu os caminhos da reportagem. Lá, Gabriela passou aos alunos uma visão otimista da profissão e da dedicação com a qual a pratica. “A dedicação não vai te prejudicar, ela só vai te beneficiar. Se você é brilhante é melhor para você. Se você for brilhante e dedicado, o caminho está certo”.

Gabriela falou da paixão pela profissão, das dificuldades, das boas recordações que guarda dos tempos em que estudava na Cásper e, claro, do chefe, Caco Barcellos.


Pergunta clássica: por que jornalismo?
É uma pergunta que a maioria das pessoas não consegue responder, eu acho. Sempre tive dificuldade com números e desde criança eu gostava de escrever. Minha avó falava para eu fazer Direito. Ela sempre quis uma neta advogada, mas eu nunca tive interesse. Não tinha nenhum jornalista na minha família, eu não conhecia nenhum jornalista. Resolvi traçar um caminho próprio.


O que você guardou da formação que teve aqui na Cásper?
Em 2003 [quando estava no segundo ano], a gente viu muitos professores bons saindo, mas outros bons professores chegaram. Eu adorei o curso e o fiz com bastante empenho. Quando eu penso no curso que eu fiz, fico muito satisfeita. Eu poderia ter me dedicado mais, mas eu guardo recordações muito boas de tudo que eu participei aqui dentro.


Depois de formada, você teve alguma decepção quanto a carreira, como a maioria dos jovens jornalistas?
De maneira nenhuma. O mercado não é como a gente gostaria que fosse. Não tem espaço para todo mundo, nem sempre você vai fazer o jornalismo que tem vontade. Isso acontece em qualquer veículo. Por isso, a gente se frustra um pouco, mas a vontade de fazer mais e fazer direito é maior. Se você se empenha muito, o mercado te abre uma janelinha e você pula para dentro e aproveita a oportunidade.


Durante a palestra, você mencionou que as suas primeiras experiências profissionais, quando ainda estudava, a deixaram desiludida. Conta como foram essas experiências?
Trabalhei no Site da Ione Borges, criado para ela, sem vínculos com a Gazeta. Era um site voltado para mulher. Acho que fiquei seis meses. Depois fui trabalhar em comunicação interna. No site eu fazia pesquisa na internet, não ia a campo. Tudo isso me deixava um pouco frustrada. Eu sentia que eu ficava fazendo as coisas em função do que eu lia e você não pode confiar no que você lê. Depois eu fiz um bico de uma semana na Fórmula 1, que me deu oportunidade de conhecer o genro do Galvão Bueno [Claudio Graminho], que me convidou para trabalhar com ele.


Como foi isso?
O pessoal que era responsável pela assessoria, pela sala de imprensa da corrida, precisava estudantes que falassem inglês, francês e que pudessem chegar às 6h da manhã e ficar até às 23h durante uma semana. Eu soube disso por meio de um amigo e fui até lá fazer um trabalho de Relações Públicas mesmo. Então, pedi demissão [da Listel, onde trabalhava com comunicação interna]. Meu chefe até me perguntou se eu não queria tirar uma licença, para depois voltar, mas eu tinha uma idéia fixa, então eu recusei.


Qual era essa idéia?
Durante uma semana eu vou estar em uma sala de imprensa com 250 jornalistas do mundo inteiro, não era possível que eu não iria conseguir nada. Fui com essa idéia de fazer contato, pegar e-mail, falar do meu trabalho, do meu interesse. Numa dessas deu certo.


Como aconteceu?
Certa vez, eu estava falando com um jornalista da Folha que eu fazia jornalismo, o quanto eu queria trabalhar na área. Eu fui levando o jornalista até a mesa. Daí ele brincou falando “olha gente, ela faz jornalismo, ela quer emprego”. Teve uma pessoa que levantou e falou que ele precisava de alguém, mesmo. Ele perguntou se eu fazia jornalismo mesmo, pediu para eu mandar meu currículo. No dia seguinte, eu levei meu currículo para ele. Era o genro do Galvão Bueno [Claudio Graminho]. Aí deu certo. Eu fazia o site do Galvão. Então, toda vez que tinha uma corrida ou um jogo eu ia para a Globo, atualizava a matéria do jogo.


Não era um contrato direto com a Globo?
Não. Eu era funcionária dele, e prestadora de serviços da Globo, porque eu tinha que ter acesso para poder fazer meu trabalho. Do site eu fiz assessoria de imprensa para os filhos dele [Cacá e Popó Bueno] que são pilotos da Stockcar.


Foi nessas idas e vindas que você foi fazendo contatos dentro da Globo?
Sim. Eu trabalhava em uma ilha da internet e dividia a ilha com outras pessoas. Elas me viam fazendo aquele trabalho. Quando precisaram de alguém, lembraram de mim, porque eu sabia mexer naquelas ferramentas todas.


Daí para o Profissão Repórter, como foi o processo?
Eu já estava fazendo o site do Jornal Hoje. Era para eu fazer um mês, depois me pediram para ficar mais um mês, até que me pediram para dobrar, porque não queriam que eu saísse do trabalho que eu fazia para o Galvão, mas eu não quis dobrar, então eu fui falar com o meu chefe [Cláudio Graminho]. Ele me disse que as portas não estavam abertas para mim, porque ele não tinha nada para me oferecer e ele queria que eu fosse para a TV Globo e que eu fizesse minha carreira lá. Então eu fiquei como prestadora de serviços para a Globo um mês, depois outro. Completados três meses eu tinha que sair ou ser contratada pela emissora. Daí eu fui contratada por três meses. Depois renovaram meu contrato para mais três meses.


Você ficava tensa com essa situação?
Ficava. Mas eu sabia que se tivesse sido apenas um mês eu teria já aprendido bastante. Eu fui tirando esse proveito para mim.


E como você foi parar no Profissão Repórter?
Certa vez eu tive a oportunidade de ficar uma semana na produção da Globo News, dobrando. Então, eu chegava às oito horas da manhã e ficava no Jornal Hoje até 15, 16 horas da tarde. Depois ficava na GloboNews das 16h até às 22h. Era uma semana, depois foi mais uma. No fim, foram quatro meses dobrando.


Como você conseguiu?
Eu sabia que era a oportunidade para eu crescer dali. Numa dessas, apareceu a oportunidade de fazer uma produção na rua, em um domingo que ninguém queria ir. Eu fui. Essa produção acabou rendendo um VT [video tape]. O diretor viu, pegou minha fita e indicou ao Caco. No dia seguinte vieram o diretor, que era o Marcel [Granier] e o Caco falar comigo.


O Caco te procurou?
Eu estava fazendo o site, ele parou ao lado do meu computador e perguntou se eu tinha uma horinha para conversar com ele. Claro, agora! Ele foi super bacana e queria saber do meu interesse pelo programa, pela proposta. Ele ficava perguntando algumas vezes: “você realmente gostaria, você realmente tem interesse?”. Eu não estava acreditando que o Caco Barcellos estava perguntando se eu gostaria de trabalhar com ele [risos]. Não sei se ele tem consciência de quem ele realmente é. Eu topei, ele pediu uma experiência. Como o meu contrato ia vencer, eu pensei, é agora ou não é mais. Eu tinha quinze dias para fazer uma matéria. Eu fiz e me contrataram, mas tudo era muito incerto. Primeiro era um quadro no Fantástico, depois era um programa esporádico, mas eu topei...


Qual foi a sua reportagem de estréia?
O primeiro programa que eu produzi foi sobre cirurgia plástica, que demorou a sair, por que demorou a achar um personagem. Nesse meio tempo, que estava tudo pronto para ir ao ar, mas estava esperando na fila, teve a vinda do papa aqui no Brasil, que era um factual, que a gente gravava, editava e ia ao ar na mesma semana. Até porque eles queriam ver logo a minha estréia, então eu já fui gravar. Essa, então, foi a minha estréia.


A Rede Globo sempre foi criticada por fazer um jornalismo dito não muito isento. Você, que está lá dentro, como vê isso?
A Globo tem um formato concreto de fazer jornalismo, porque eles viram que aquilo dá certo, mas é um jornalismo bom. Na verdade, o Profissão Repórter é diferente mesmo, mas é simplesmente uma outra forma de fazer. Isso não significa que a Globo deve ser criticada pelo jornalismo que faz. Ela faz coisas muito boas, tem profissionais muito bons ali.


Como é trabalhar com Caco Barcellos?
O Caco é genial, é uma pessoa incrível. A experiência que ele tem com jornalismo é uma coisa que a gente leva muito em consideração. As sugestões dele são muito comedidas. Ele fala, “olha eu acho que uma das formas de fazer é assim...”, mas quando ele fala, já aceitei, já achei genial. Ele tem uma maneira delicada de falar com as pessoas. Além da ética que ele tem com o jornalismo.


Em entrevista concedida a revista Trip, ele disse que adora trabalhar com jovens. Você percebe isso?
Percebo, porque o Caco é jovem. O Caco é um garoto fazendo jornalismo com cabelo branco. A paixão que ele tem pela profissão não se vê por aí em um repórter com 60 anos de idade. O Caco gosta da rua. Ele tem uma vitalidade que muitas vezes eu não tenho. Ele faz coisas que eu não agüento. O Caco se dá bem com jovem porque ele é muito jovem.


Você falou que ele não tem muita noção de quem ele é. Você tem noção com quem você trabalha?
Eu sou uma super admiradora. Mas, claro, eu me contenho. A gente fala pra ele, que ele é o máximo. Está estampado no nosso rosto o orgulho que a gente tem desse chefe. Mas no dia-a-dia você acaba se acostumando. Ele é um companheiro mesmo, porque ele não tem essa figura de chefe. O que existe é muito mais uma troca. Ele é muito acessível

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Parabéns Gabi....




Gabriela...

Um alguém tão especial quanto você, merece toda felicidade do mundo! Sua maneira de ser, suas atitudes, são suas marcas registradas. Por isso, e por tantas outras coisas, é que eu não poderia jamais esquecer de lhe desejar felicidades! Continue brilhando, como sempre brilhou, e assim terá sempre pessoas declarando carinho e amizade a você. Eu também quero participar e lhe homenagear. E aproveitar para lhe desejar uma vida cheia de realizações. E que com sua sabedoria e bondade continue conquistando as boas amizades.Você merece!


Muitas felicidades, um beijo grande não só do Quarteto Mais Fiel do Brasil, mas como de todos seus fãs!


domingo, 14 de dezembro de 2008

Maternidades

Thais Itaqui





"Sempre pensei na dor que a mulher sente quando chega o momento do parto. Na dor que se mistura com emoção e ansiedade num momento que é tão esperado. Só que naquela correria e expectativa dos nascimentos parei pra pensar no bebê e no sacrifício da sua vinda ao mundo. Quando eu olhei pra carinha deles, assim que saíam da barriga da mãe, me comovi com tamanho esforço que fizeram para nascer. Ficava pensando no bebê todo quentinho dentro da barriga, num lugar que já estava acostumado a viver, sem barulho, confortável e de repente uma revolução! De um momento para o outro um lugar desconhecido: frio, barulho, um aparelho que suga suas vias respiratórias, uma injeção de vacina, carimbo no pé, roupinha, capuz, tanta coisa de uma só vez. Que bom que lá deu tudo certo.Apesar disso, em nenhum momento deixei de pensar na reportagem da minha colega de trabalho Mariane Salerno, em Belém. Quando eu via aqueles bebês nascendo com saúde não deixei de pensar na tristeza daquelas mães que não tiveram seus filhos vivos no colo."

*Thais Itaqui
O juíz mais protegido do Brasil

Repórtagem com Gabriela Lian





"Era noite quando chegamos na casa do Dr. Odilon pela primeira vez. Desci do carro e me aproximei da campainha, mas não precisei tocar - o portão foi se abrindo e alguém veio nos receber. Eles estavam vendo a gente pelas câmeras, é isso? E viram a gente passando devagar procurando a casa, viram a baliza mal feita… até aí tudo bem.
O diferente é que “alguém”, nesse caso, eram três homens de terno armados com metralhadora. Todos muito legais, muito simpáticos, foram orientados sobre nossa chegada e nos convidaram a entrar. Mas como podíamos digerir aquele “fiquem à vontade”? Não tinha jeito, até sentei ali e me esforcei para conversar naturalmente com aqueles agentes enquanto aguardava o juiz, só que eu não conseguia tirar os olhos daquele armamento todo. Depois de três dias de gravação, eu já estava me acostumando com aquele cenário de filme de ação policial, até achando engraçado, para ser sincera. No entanto, eu estava me sentindo meio presa e vigiada. Se o Dr. Odilon se acostumou ou não com aquilo eu não sei, mas a sensação de viver daquele jeito não tem como mudar"

*Gabriela Lian

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

START

Start
A partir de hoje este blog terá novidades semanalmente, com notícias, fotos e vídeos...

Infelizmente na próxima semana será o último programa exibido no ano. E nós não podemos deixar essas férias passar em branco, toda semana estaremos postando vídeos de programas que passou durante o ano todo.

Nesta terça, dia 16/12/2008 o programa será sobre SC novamente... Os repórteres voltaram ao local da tragédia para ver como está a situação depois de alguns dias.

A Thais já confirmou sua presença nesse episódio, mas a Gabriela nos disse que não estará presente, infelizmente.


Mari & Mary